ANAIS :: ENAMA 2014
Resumo: 23-2


Poster (Painel)
23-2CARACTERIZAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA PRAIA VERMELHA, RJ
Autores:Oliveira, P.P. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Brandão, I.P. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Silva, F. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Araújo, G. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Krepsky, N. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Sbano, A. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ; Affonso, L. (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)

Resumo

A Baía de Guanabara, RJ, sofre com intensa contaminação antrópica, incluindo despejos de efluentes industrial e doméstico e resíduos sólidos. A Praia Vermelha, RJ (PV), pertencente aos domínios desta baía, tem influência de sua contaminação que, possivelmente, põe em risco a qualidade da água e da areia, podendo acarretar em doenças de veiculação hídrica aos banhistas. Este trabalho tem o objetivo de analisar a presença de coliformes termotolerantes na água e na areia da PV, determinando o compartimento com maior risco de contaminação para os banhistas. Além disso, foi determinada as condições de balneabilidade da água, a fim de verificar a adequação à legislação federal vigente. : Foram realizadas três coletas na PV (abril, maio e junho de 2014), em três pontos, tomando amostras de areia e água em cada um deles, sob condições de maré vazante. As amostras de areia (50 g) foram lavadas em 100 mL de solução salina (0,85% de NaCl), antes de iniciar as análises. Foi realizada a técnica dos tubos múltiplos para determinação do número mais provável (NMP) de coliformes termotolerantes (CTe). Os resultados mostraram que a contaminação de CTe na areia é consideravelmente menor que na água, nos três pontos analisados. Na primeira e na terceira coletas, o ponto de maior contaminação foi o ponto 3, com 110 NMP/100 mL. Na segunda amostragem, a maior contaminação foi no ponto 2, com 110 NMP/100 mL. O ponto 1 apresentou valores relativamente baixos, variando entre 17 e 34 NMP/100 mL nas três amostras. Considerando que, próximo ao ponto 3, há um restaurante com saídas visíveis de efluente e o ponto 2 localiza-se na porção central da praia, é possível que uma fonte terrestre de contaminação que, possivelmente, devido à ação de correntes, tenha influência sobre os pontos 2 e 3. Com base nos resultados, é possível dizer que o compartimento costeiro de maior propensão à presença de CTe é a água, no ambiente e condições analisadas. No entanto, os valores colimétricos obtidos não ultrapassam os limites estabelecidos pela legislação federal vigente. Sendo assim, a PV encontra-se balneável, nos dias e condições em que as coletas foram realizadas.


Palavras-chave:  Baía de Guanabara, Coliformes termotolerantes, Contaminação fecal, Número Mais Provável